sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

O poder da palavra

*O PODER DA PALAVRA*

Sempre num lugar por onde passavam muitas pessoas,um mendigo sentava-se na calçada e ao lado colocava uma placa com os dizeres:

"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado."

Algumas pessoas passavam e olhavam intrigados, outros o achavam doido, e outros até lhe davam dinheiro e todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior.

Numa bela manhã,um importante empresário, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e lhe disse:
-Você é muito criativo!
Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa?
-Vamos lá. Só tenho a ganhar!
Respondeu o mendigo.

Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa. Daí para frente sua vida foi uma seqüência de sucessos e numa entrevista coletiva, explicou como chegou a tão alta posição.

``Eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao lado que dizia:

* Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados! Mal consigo sobreviver! *

As coisas iam de mal a pior, quando certa noite, achei um livro e nele li um trecho que dizia: "Tudo o que você fala a seu respeito, vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste da sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja você, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero."

Aquilo me tocou profundamente e decidi trocar os dizeres da placa. À partir desse dia, tudo começou a mudar e a vida me trouxe a pessoa certa, para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou!!!

Tive apenas que entender o "poder das palavras". Temos que ter muita  prudência no falar, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito, pois isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade."

Uma repórter, ironicamente questionou:
- O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida?

Respondeu o homem, cheio de bom humor:
- Claro que não, minha ingênua amiga! Primeiro eu tive que acreditar nelas!

* Moral da História: *
Que pensamentos atuam hoje em sua vida, funcionando automaticamente  sem que você  perceba? Pense nisso e modifique suas atitudes!!!
Palavras podem ser bênçãos ou sentenças...
Que as nossas palavras jamais sejam sentenças. Que elas possam sempre ser bênçãos sussurradas por Deus em nossos ouvidos, para que tenham o poder da harmonia, da cura, do conforto, da fé, da esperança, do amor e da paz.

Pense nisso...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

"O código da Inteligência"

Pensar antes de reagir é uma das ferramentas mais nobres do ser humano nas relações interpessoais.

Nos primeiros trinta segundos de tensão, cometemos os maiores erros de nossas vidas, falamos palavras e temos gestos diante das pessoas que amamos que jamais deveríamos expressar.

Nesse rápido intervalo de tempo, somos controlados pelas zonas de conflitos, impedindo o acesso de informações que nos subsidiariam a serenidade, a coerência intelectual, o raciocínio crítico.

Um médico pode ser muito paciente com as queixas de seus pacientes, mas muitíssimo impaciente com as reclamações de seus filhos.

Pensa antes de reagir diante de estranhos, mas não diante de quem ama.

Não sabe fazer a oração dos sábios, nos focos de tensão, o silêncio.

Se vivermos debaixo da ditadura da resposta, da necessidade compulsiva de reagir quando pressionados, cometeremos erros, alguns muito graves.

Só o silêncio preserva a sabedoria quando somos ameaçados, criticados, injustiçados.

Cada vez as pessoas estão perdendo o prazer de silenciar, de se interiorizar, refletir, meditar.

O dito popular de contar até dez antes de reagir é imaturo, não funciona.

O silêncio não é se aguentar para não explodir, o silêncio é o respeito pela própria inteligência.

Quem faz a oração dos sábios não é escravo do binômio do bateu-levou.

Quem bate no peito e diz que não leva desaforo pra casa, não pensa nas consequências de seus atos.

Quem se orgulha de vomitar para fora tudo que pensa, machuca quem mais deveria ser amado, não conhece a linguagem do auto controle.

Decepções fazem parte do cardápio das melhores relações.

Nesse cardápio precisamos do tempero do silêncio para preparar o molho da tolerância.

Para conviver com máquinas não precisamos de silêncio nem da tolerância, mas com seres humanos elas são fundamentais.

Ambos são frutos nobres da arte de pensar antes de reagir. Preserva a saúde psíquica, a consciência, a tranquilidade.

O silêncio e a tolerância são o vinho dos fortes, a reação impulsiva é a embriaguez dos fracos.

O silêncio e a tolerância são as armas de quem pensa, a reação instintiva é a arma de quem não pensa.

É muito melhor ser lento no pensar do que rápido em machucar, é preferível conviver com uma pessoa simples, sem cultura acadêmica, mas tolerante, do que com um ser humano de ilibada cultura saturada de radicalismo, egocentrismo, estrelismo.

Sabedoria e tolerância não se aprendem nos bancos de uma escola, mas no traçado da existência.

Ninguém é digno de maturidade se não usar suas incoerências para produzi-la.

Todo ser humano passa por turbulências na vida. Para alguns falta o pão na mesa; a outros a alegria na alma. Uns lutam para sobreviver, outros são ricos e abastados, mas mendigam o pão da tranquilidade e da felicidade.

Os milionários quiseram comprar a felicidade com seu dinheiro, os políticos quiseram conquistá-la com seu poder, as celebridades quiseram seduzi-la com sua fama, mas ela não se deixou achar.

Balbuciando aos ouvidos de todos, disse: “…Eu me escondo nas coisas simples e anônimas…”.

Todos fecham os seus olhos quando morrem, mas nem todos enxergam quando estão vivos.

Augusto Cury, em “Código da Inteligência"