terça-feira, 23 de setembro de 2014

Fwd: Resenha


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Laisa ABADE <laisa.abade05@gmail.com>
Data: 13 de agosto de 2014 19:43
Assunto: Resenha
Para: Diego da Rosa Leal <diego.sinapse@gmail.com>



FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMO SUL BAHIA

Aluna: Laísa Abade Nascimento

Disciplina: Saúde Mental II                           8º Enfermagem 


O processo de enfermagem é um processo sistematização de prestação de cuidados para a solução de problemas encontrados.  É um modo sistemático e individualizado de obter resultados a partir dos cuidados de enfermagem,  respeitando a autonomia e liberdade do cliente para tomar decisões e se envolver no processo saúde-doença.

 O processo de enfermagem apresenta seis etapas, e se utiliza de uma metodologia cientifica da enfermagem, para melhor atender os pacientes portadores de problemas mentais. Este processo é continuo e visa a interações do enfermeiro e paciente para encontrar respostas comportamentais e físicas apresentados.

* Avaliação:

O enfermeiro recolhe dados sobre a saúde do cliente através de entrevista de avaliação, de observação do comportamento (exame do estado mental) e revisão do prontuário.

O enfermeiro deve estabelecer um contrato terapêutico quando poderá:

 Identificar a razão pela qual busca ajuda;

Avaliar os fatores de risco relacionados à segurança do cliente;   

 Realizar uma avaliação biopsicossocial das  necessidades do cliente relativas ao tratamento.  

 * Diagnóstico

 O diagnóstico de enfermagem é a resposta comportamental do cliente ao stress. A enfermagem psiquiátrica de saúde mental é o reconhecimento e identificação para as respostas a doenças psiquiátricas.

 

* Identificação do Resultado:

Os resultados encontrados devem ser mensuráveis e ter um tempo estimado para serem atingidos, sendo assim realistas a qual a necessidade do paciente.

-          Estabelecimento de metas com o cliente;

-          Estabelecimento de critérios para a evolução final desejada para o cliente;

-          Estabelecimento de critérios para evolução final desejada para a família. 

* Planejamento

O enfermeiro desenvolve um plano de cuidados que prescreve intervenções para a aquisição de resultados esperados. Para cada diagnostico encontrado são selecionados as intervenções que convêm ao caso do paciente.

O plano de cuidados deve ser sempre individualizado.

A documentação do plano de cuidados é uma atividade essencial da enfermagem.

    

* Implementação 

Na implementação do plano de cuidados, o enfermeiro utiliza intervenções que visam prevenir a doença mental e física e promover, manter e restaurar a saúde mental e física.

O enfermeiro usa intervenções de aconselhamento, ajudando na melhora ou reconquista de habilidades de enfrentamento, apoiando a saúde mental.

O enfermeiro propicia um ambiente terapêutico em colaboração com o cliente e demais membros da equipe multidisciplinar.

* Avaliação Final

O cuidado de enfermagem é um processo dinâmico envolvendo a modificação do estado de saúde do cliente ao longo do tratamento, criando a necessidade de novos dados, diferentes diagnósticos e modificações no plano de cuidados.   Portanto, a avaliação é um processo contínuo de determinação do efeito das intervenções de enfermagem e do regime de tratamento sobre o estado de saúde do cliente e os resultados esperados. 

GRUPOS TERAPÊUTICOS

O Plano terapêutico aqui sugerido tem a finalidade de atender os objetivos de instituições hospitalares de referência assim como para serviços substitutivos em saúde mental. Um plano terapêutico em saúde mental está direcionado a oferecer uma assistência mais especifica ao doente mental, ou portador de um transtorno mental ainda que seja este transitório. Atualmente novas formas de abordagens veem a se contrapor a velha e tradicional forma de assistência ao doente mental. Além do que preconiza a reforma psiquiátrica, também surge uma nova forma de condução a assistência aos usuários dos serviços de saúde.

Objetivos:

*Assistir a reinserção social dos usuários através de ações multiprofissionais que envolva educação, trabalho terapêuticos, atividades esportivas, cultura e diversão.
*Trabalhar a qualidade de vida dos usuários e seus familiares através de atividades realizadas por equipe multiprofissional com assistência grupal e individual.

*Reconstruir uma melhor qualidade de vida para usuários e familiares através de ações terapêuticas assistidas.

*Utilizar suporte ao atendimento em regime de atenção sistemática e diária.

*Minimizar o transtorno apresentado pelo paciente em regime de internação.

 

 

-Socioterapia 

Na Socioterapia são utilizados técnicas e métodos terapêuticos que tem como propósito, a reinserção e readaptação do individuo dentro do contexto sociocultural no qual está inserido. E que por algum motivo se encontram perdidos, ou até mesmo marginalizados.

-Oficina Terapêutica

As oficinas têm como objetivos realizar encontros através de atividades terapêuticas, cujo propósito é promover o exercício da cidadania de pacientes portadores de algum transtorno através na maioria das vezes da arte como forma de inclusão social. Desenvolver habilidades motoras, criatividade e afasta a ociosidade.

 

-Oficina de Canto 

Tem por finalidade oferecer ao paciente um ambiente que priorize o bem estar e alegria de viver, e ao mesmo tempo despertar no individuo o gosto pela musica. Além de minimizar a tristeza as angustias tão comum aos portadores de transtornos mentais. 

 

-Cozinha Experimental

Utilizar a cozinha experimental como  uma atividade ocupacional e terapêutica, através da culinária regional, a fim de oferecer aprendizados sobre o ato de fazer e preparar alimentos, utilizando técnica culinária regional adequada às necessidades do usuário para educação e promoção da saúde. Integrar e sociabilizar pacientes em virtude da cozinha regional.

 

-Atividades de Leitura na Biblioteca

Uma atividade através da leitura em biblioteca se torna ainda mais importante para o paciente quando a atividade e realizada assumindo um caráter terapêutico. Favorecer a leitura e atualização do paciente.

 

-Grupos  Terapêuticos 

Esta técnica pode ser realizada em diversas situações, entre elas podemos citar a formação de grupos operativos com familiares de pessoas portadoras de doenças mentais, grupos com atletas, com usuários de drogas, e um grande numero de opções para realização desta técnica. Essencial para integração entre usuários em processos de identificações.

 

 -Grupos Operativos 

Na realização dos grupos operativos existem vínculos, que teoricamente é composta por uma estrutura bastante complexa - isto porque dentro de um grupo sempre haverá interferências de um personagem nas relações. Oferecem condições ao profissional e aos pacientes de trabalharem as dificuldades relacionadas à sua enfermidade.



-Grupos de Familiares


Trabalhar o tema família e doença mental tem por objetivo o interesse de compreender como é a vida cotidiana do familiar do portador, por exemplo, de doença mental grave. Minimizarem a dor e sofrimento de familiares.

 

-Grupos Especiais - Formação de grupos com usuários de Substancia ilícitas  para Conscientização e Redução de danos.

 

-Grupo de Alcoólicos Anônimos

Durante sua primeira década, Alcoólicos Anônimos acumulou uma experiência substancial que indicava que certos princípios e atitudes em nível de Grupo tinham grande valor para assegurar a sobrevivência da estrutura da Irmandade.  possíveis encaminhamentos aos grupos de Alcoólicos em suas comunidades.

 

-Atendimento Clínico Individual

Personalizar atendimento ao paciente portador do transtorno. 

 

-Atendimento Multiprofissional  

O Atendimento Multiprofissional é um tipo integrado de atividade, em que vários profissionais, em suas instituições, utilizam com forma de melhor interagir frente aos problemas de saúde mental. Possibilitar a equipe o relacionamento interdisciplinar completando o entendimento sobre o quadro clínico do paciente. 

 

-Passeios Terapêuticos [Programados]  

Oferecer situações capazes promover a reinserção do paciente no meio social.

 

-Horta Terapêutica 

A horta terapêutica é uma atividade auxiliar no tratamento de pacientes portadores de transtorno mental seja ele grave ou não. Esse tipo de terapia é uma atividade ocupacional, que em primeiro lugar deve ser destinada ao paciente que se identifica por esse tipo de atividade. Oferecer condições ao paciente de desenvolver atividades relacionadas à cultura regional do meio em que vive. 

 

-Biodança

A Biodança é uma técnica terapêutica criada pelo Psicólogo e Antropólogo Chileno Rolando Toro Araneda.  Biodanza do espanhol é um neologismo do grego Bio = a vida + dança que em nosso entendimentos significa a "dança da vida". Seu principal objetivo é a integração afetiva humana através de um encontro não verbal utilizando como instrumento a musicas. Através da musica e da dança de forma descontraída auxiliar na formação da expressão corporal.

 

-Psicodrama 

Psicodrama pode ser aplicado em duas áreas distintas, a Psicoterapêuticas e a pedagógica. É uma técnica baseada em atividades realizadas em grupo, cujo fundamento é a espontaneidade e criatividade e a teoria dos papeis. Possibilitar ao grupo de pacientes o desenvolvimento de um tema através da representação e do compartilhamento.

 

Portanto, os grupos terapêuticos têm como finalidade ajudar pacientes que apresentam algum distúrbio mental ou transtorno, fazendo com que eles se sintam integrados na sociedade por meio de atividades de interação e constituição da personalidade.




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Seu irmão em Cristo, nosso Senhor.
DIEGO DA ROSA LEAL
Enfermeiro - COREN ID 98607

Fwd: Resenha Crítica sobre Promoção da Auto-estima


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Maria Luíza Costa <marialuizabcg@gmail.com>
Data: 2 de setembro de 2014 07:53
Assunto: Resenha Crítica sobre Promoção da Auto-estima
Para: Diego da Rosa Leal <darosaleal.diego@gmail.com>


A auto-estima é um componente essencial para a sobrevivência psicológica, visto que ela expressa a quantidade de valor que o ser humano agrega a si mesmo e colabora para a satisfação de necessidades humanas básicas. Esta agregação de valores, proveniente da consciência que o indivíduo tem sobre si mesmo, pode se dar de forma positiva ou negativa, colaborando para o aparecimento de distúrbios da auto-estima.

O conhecimento do indivíduo sobre si próprio é baseado na conceituação do eu, que constitui no conjunto de sentimentos e opiniões que se tem de si mesmo em um dado momento, oriundo da percepção das relações interpessoais e que irá direcionar o comportamento pessoal.

O conceito do eu é constituído pelo "eu físico", formado pela coleção de informações resultadas da avaliação pessoal dos aspectos físicos associada aos processos afetivos e cognitivos, pela "identidade pessoal", onde o indivíduo realiza uma auto-avaliação acerca da sua moral-ética, uma tentativa de manter a imagem do eu estável mesmo sendo negativa, e uma percepção do que o indivíduo deseja ser ou fazer, e pela "auto-estima", que consiste no grau de estima que há sobre si próprio.

O desenvolvimento da auto-estima positiva se dá pelo sentimento de poder sobre determinada situação, pela capacidade de se sentir amado, pelas ações que expressem valores pessoais, morais e éticos, pela capacidade do indivíduo se desempenhar ou atingir expectativas, e pelo estabelecimento de limites de forma consistente.

O desenvolvimento da auto-estima é realizado por toda a vida do individuo, segundo a teoria do desenvolvimento de personalidade, que aborda oito crises de transição ou maturação influentes a auto-estima de acordo com suas resoluções, sendo elas confiança versus desconfiança, autonomia versus vergonha e dúvida, iniciativa versus culpa, indústria versus inferioridade, identidade versus confusão de papéis, intimidade versus isolamento, produtividade versus estagnação, integridade do ego versus desespero.

A auto-estima baixa se manifesta através de estímulos focais, que são preocupações imediatas que ameaçam a auto-estima e o estimulo para o comportamento atual, estímulos contextuais, que estão presentes no ambiente e contribuem para o comportamento causado pelo estímulo focal, estímulos residuais, que são fatores que podem influenciar o comportamento desajustado formado a partir de estímulos focais e contextuais, e sintomatologia, que alcança uma larga escala, afetando não só os aspectos psiquiátricos, mas também expressando-se por somatizações.

Com a finalidade de estabelecer o espaço individual físico e psicológico deve haver o estabelecimento de limites, colaborando para uma melhor definição do eu e conseqüente qualidade da auto-estima, sendo os limites rígidos, quando não há oportunidade aquilo que é novo, flexíveis, que são sadios e tornam o indivíduo capaz de adentrar novos limites, e entrelaçados, caracterizados pela mistura com os limites do outro conferindo incapacidade de traçar seus próprios limites.

 Visto que a baixa auto-estima interfere na saúde do indivíduo causando uma abrangência de sintomatologia e que pode ser expressa no paciente simplesmente por ele estar internado, fazendo tratamentos longos, ou ter passado por um processo cirúrgico radical, devido determinada patologia, agravando seu quadro clínico, o profissional de enfermagem deve estar atento às expressões do paciente, seu modo comportamental, à sua história. Dessa forma o enfermeiro poderá perceber uma auto-avaliação negativa do cliente, terá capacidade para realizar o diagnóstico de enfermagem para baixa auto-estima e auxiliará o paciente a assumir responsabilidade pessoal, pensar acerca dos seus pontos positivos e resolver o fator de ameaça à auto-estima.

 

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

 

Townsend, Mary C. (2002). Enfermagem Psiquiátrica: conceitos de cuidado. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.




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Seu irmão em Cristo, nosso Senhor.
DIEGO DA ROSA LEAL
Enfermeiro - COREN ID 98607

Fwd: Resenha Crítica sobre Treinamento Assertivo


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Maria Luíza Costa <marialuizabcg@gmail.com>
Data: 2 de setembro de 2014 07:52
Assunto: Resenha Crítica sobre Treinamento Assertivo
Para: Diego da Rosa Leal <darosaleal.diego@gmail.com>


              O comportamento assertivo é caracterizado pela capacidade do indivíduo defender seus interesses, se firmar em uma posição sem se sentir ansioso excessivamente, mas expressar franqueza e segurança, e exercer seus direitos sem afetar os direitos da outras pessoas. Quando um indivíduo não se comporta assertiva, acarreta para si e para as pessoas em seu meio, conseqüências emocionais, necessitando de um treinamento assertivo.

            Ser assertivo significa agir com uma postura franca, direita, adequada e respeitosa, tanto com relação aos direitos pessoais quanto ao direitos de outras pessoas, o que garantirá aumento da auto-estima, sentimento de bem estar consigo mesmo, e o desenvolvimento de relacionamentos interpessoais satisfatórios.

       A franqueza é a característica mais importante do comportamento assertivo, não significando que tudo o que se é pensado seja exposto explicitamente, mas sim significando que a exposição de pensamentos, opiniões, ou sentimentos, deve ocorrer de forma precisa, direta e clara, ao mesmo tempo que promove o respeito por si próprio e pelos outros.

            Para que uma comunicação seja considerada assertiva, além da sinceridade, objetividade e respeito com que algo seja declarado é necessário ainda que ela ocorra em um contexto adequado, sendo observado a localização onde a comunicação é realizada, se há oportunidade para que ela ocorra, a maneira como a declaração é feita, com relação a tom de voz e o emprego de gestos não verbais, pois todos estes aspectos devem estar adequados à situação.

            Os direitos que são afetados quando não há comunicação assertiva são chamados de direitos humanos assertivos, sendo eles direito de ser tratado com respeito, expressar sentimentos, opiniões e crenças, dizer não sem se sentir culpado, cometer erros e aceitar suas responsabilidades, ser ouvido e levado a sério, mudar de opinião, pedir o que quer, se colocar em primeiro lugar periodicamente, estabelecer prioridades próprias, e recusar justificativas para seus sentimentos ou comportamentos.

Quando o indivíduo não possui comportamento assertivo ele pode estar realizando um comportamento não assertivo ou passivo, onde o paciente busca agradar ao outros negando seus próprios direitos, um comportamento agressivo, onde o paciente defende seus direitos violando os direitos do outros, ou um comportamento passivo-agressivo, onde o paciente defende seus direitos expressando resistência a exigências sociais ou ocupacionais.

Os comportamentos passivo, agressivo e passivo-agressivo, requerem um reajuste para que o paciente seja capaz de desenvolver o comportamento assertivo, sendo este reajuste promovido através de técnicas como defender os próprios direitos humanos básicos, assumir responsabilidade pela própria afirmação, repetir o que deseja sem alterações, concordar de forma adequada, indagar de forma adequada, analisar o que ocorre na interação com outra pessoa, adiar discussões e ser irônico de forma adequada.

O profissional de Enfermagem constitui diversos relacionamentos no seu ambiente de trabalho, com a equipe que supervisiona, profissionais de outros setores, o superior que é supervisionado, o paciente e seus familiares, e é responsável pela qualidade do relacionamento, principalmente se referindo ao paciente. Portanto é importante para a implantação do treinamento assertivo que o enfermeiro de fato tenha ciência dos tipos de comportamento e das técnicas de realização de treinamento, além de fazer uma auto-reflexão sobre o seu comportamento perante o cliente, para que o mesmo alcance a assertividade de forma eficiente e coerente.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

 

Townsend, Mary C. (2002). Enfermagem Psiquiátrica: conceitos de cuidado. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.




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Seu irmão em Cristo, nosso Senhor.
DIEGO DA ROSA LEAL
Enfermeiro - COREN ID 98607

Fwd: Resenha Crítica sobre Terapia do Relaxamento


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Maria Luíza Costa <marialuizabcg@gmail.com>
Data: 2 de setembro de 2014 07:49
Assunto: Resenha Crítica sobre Terapia do Relaxamento
Para: Diego da Rosa Leal <darosaleal.diego@gmail.com>


O estresse é um evento inevitável e se constitui de forma inerente ao homem, oriundo de experiências positivas e negativas, e requer reajustes situacionais ou rotineiros na vida do indivíduo para que a exacerbação do estresse não atinja sua qualidade de vida.

            O estado de estresse tem interferido na resposta de luta ou fuga que o indivíduo apresenta de forma regular, pois não há uma resposta rápida de retorno ao equilíbrio que o corpo humano necessita, devida a longa durabilidade do estresse.

            Atualmente, o estresse está sendo associado direta ou indiretamente ao próprio surgimento de patologias como cardiopatias coronárias, câncer, doenças pulmonares, lesões acidentais, cirrose hepática e suicídios – causas principais de morte nos EUA. Por isso, nos EUA tem se falado em gerenciamento de estresse, onde empresas, corporações e unidades de saúde, têm empregado programas para redução de estresse e disposto de informações sobre controle do estresse.

            A realização da terapia do relaxamento está relacionada aos fatores predisponentes, as influências genéticas, as experiências passadas e as condições existentes, pois estes aspectos influenciam na percepção do estresse pelo indivíduo e na sua resposta ao mesmo. Ou seja, cada indivíduo percebe o estresse de forma diferente e responde com uma intensidade diferente.

            A manifestação do estresse pode ocasionar alterações fisiológicas e comportamentais, e se persistirem por longos períodos podem se tornar colaboradoras para o desenvolvimento de doenças relacionadas ao estresse. A terapia do relaxamento age sobre estas manifestações, combatendo-os, ao mesmo tempo que ensina ao indivíduo a melhor forma de lidar em um momento de estresse, como um cuidado continuado.

            Os benefícios da terapia do relaxamento são abrangentes nos aspectos físicos, neurológicos e comportamentais, uma vez que há diminuição da freqüência respiratória e cardíaca, diminuição de pressão arterial e tensão muscular, e aumento da criatividade, memória e capacidade de concentração, e melhor capacidade de adaptação.

            Os métodos de obtenção do relaxamento consistem em exercícios de respiração profunda, onde a tensão é liberada quando os pulmões se enchem ao máximo de oxigênio, relaxamento progressivo, onde é realizado um relaxamento muscular profundo, meditação, onde há o domínio da atenção sobre um objeto, imagens mentais, que utiliza a imaginação para redução da resposta corporal ao estresse, e o biofeedback, onde há o uso de instrumentos que indicam como o corpo está respondendo ao estresse no aspecto biológico.

            O profissional de Enfermagem lida com pacientes ansiosos e vítimas do estresse independente do setor ou da unidade de saúde que atue, dentre tantos fatores, devido ao próprio estado de saúde que os mesmos apresentam. Visto que o estresse pode ocasionar outras doenças ao paciente, ou piorar seu quadro clínico, e que o Enfermeiro promove o cuidado através da assistência, é importante que o profissional esteja apto e disposto a auxiliar o paciente a controlar o estresse, dispondo de métodos tão simples que proporcionam o relaxamento e o conforto, alcançado o reconhecimento do cliente sobre a origem do estresse e o reajuste adaptativo necessário.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

 

Townsend, Mary C. (2002). Enfermagem Psiquiátrica: conceitos de cuidado. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.




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Seu irmão em Cristo, nosso Senhor.
DIEGO DA ROSA LEAL
Enfermeiro - COREN ID 98607

Fwd: Rede TVT acabou de enviar um vídeo


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: YouTube <noreply@youtube.com>
Data: 18 de setembro de 2014 21:48
Assunto: Rede TVT acabou de enviar um vídeo
Para: Diego da Rosa Leal <darosaleal.diego@gmail.com>


Rede TVT  enviou Violência contra jovens negros é tema de debate em Brasília  Juristas, advogados, movime...

                                             
Rede TVT  enviou Violência contra jovens negros é tema de debate em Brasília 
 
  Rede TVT  
Juristas, advogados, movimentos sociais e defensores dos direitos humanos denunciam a ação dos policiais militares e pedem menos burocracia da Justiça.
Você recebeu este e-mail porque escolheu receber atualizações de Rede TVT . Caso não queira mais receber essas atualizações, cancele sua inscrição aqui .
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DIEGO DA ROSA LEAL
Enfermeiro - COREN ID 98607

sábado, 20 de setembro de 2014

Fwd: Diagnóstico que Tatiana pediu(Borderine)


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Clebiana Silva Santos <clebianavl@gmail.com>
Data: 17 de setembro de 2014 13:48
Assunto: Diagnóstico de Enfermagem
Para: Diego.sinapse@gmail.com


Diagnóstico:Risco(real)de violência dirigida a si próprio
Intervenção

Ajudar o cliente a controlar seu comportamento

Implementação

_Estabelecer um acordo com o cliente com relação à sua segurança pessoal/à segurança de outras pessoas.
-Dar ao cliente o mais amplo controle possível,levando em consideração as limitações da situação específica.
-ser verdadeiro ao fornecer informações e lidar com o cliente.Isso estabelece a confiança e melhora a relação terapêutica.
-Identificar os sucessos e os pontos fortes atuais do passado.
-Ajudar o cliente diferenciar entre realidade e alucinações/ilusões.
-Abordar o cliente de forma positiva,agindo como se ele tivesse controle e fosse responsável pelo seu próprio comportamento.

Intervenção

Promover a segurança na vigência de comportamento violento

Implementação

-Proporcionar um ambiente tranquilo e seguro  e retirar do ambiente do cliente os itens,que poderiam ser utilizados para infringir danos a si próprio ou a outras pessoas.
-Chamar outros membros da equipe pessoal da segurança.
-Manter distância do cliente que esta desferindo golpes/agredindo a adotar medidas de controle/evasão  conforme a necessidade.
-Falar em voz baixa em tom dominador.




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Seu irmão em Cristo, nosso Senhor.
DIEGO DA ROSA LEAL
Enfermeiro - COREN ID 98607

Fwd: SAE- PACIENTE COM ANSIEDADE GRAVE

FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMOS SUL DA BAHIA

Aluno: Francisco Hélio Oliveira Júnior

8º Período de Enfermagem

Disciplina: Saúde Mental 2

Profº Diego da Rosa Leal


SISTEMATIZAÇÃO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE PORTADOR DE ANSIEDADE GRAVE


A ansiedade, consiste em uma espécie de síndrome de distúrbios psicológicos que podem ser somatizados ou não, a depender do grau em que a mesma se manifesta. As manifestações da ansiedade incluem geralmente intranquilidade, medo sem causas aparentes, insônia, dificuldade de concentração, dentre outras. Os sintomas relacionados à somatização da ansiedade encontram-se relacionados principalmente aos sistemas cardiovascular e respiratórios, que por sua vez possuem estreita relação com o sistema adrenérgico do organismo.

Algumas literaturas abordam a ansiedade como um único diagnóstico, já outras literaturas abordam essa problemática como um conjunto de sintomas interrelacionados e recíprocos. Logo abaixo serão explicitadas sistematizações de enfermagem para clientes com distúrbios de ansiedade grave.


DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM COM PLANOS DE AÇÕES

  1. ANSIEDADE GRAVE


Relacionada à déficits nas respostas de enfrentamento pessoal, evidenciada por inquietação, dificuldades de concentração, medo intenso e patológico, palpitações, taquicardia, sudorese, fatores que levam ao retraimento social.


  • Planejamento 1:  avaliar o nível e ansiedade desse paciente.

  • Plano de ações 1:

  • Investigar as possíveis causas da ansiedade, se atentando para ouvir pacientemente o cliente, sem críticas ou comportamentos desaprovadores.

  • Essa investigação deverá ser de forma educada, transmitindo confiança ao cliente, para que o mesmo não se sinta ameaçado diante da imagem do profissional.

  • Rever a história familiar/ os fatores psicológicos, os fármacos prescritos em uso e a história de fármacos utilizados recentemente (p. ex. fatores depressivos genéticos. História de distúrbios da tireoide, desequilíbrios metabólicos, doença pulmonar, anemia, arritmias, uso de corticoides, fármacos para tireoide e moderadores do apetite;  e uso abusivo de substâncias).

  • Identificar a percepção do cliente quanto à ameaça representada pela "situação".

  • Observar os comportamentos sugestivos da ansiedade. O enfermeiro cuidador deve estar consciente dos seus próprios sentimentos de ansiedade ou inquietude, que podem ser um indício para determinar o nível de ansiedade do cliente.

  • Monitorar as respostas físicas por exemplo palpitação, pulsos rápidos, movimentos repetitivos e ritmados.

  • Avaliar o uso que o cliente faz de seus mecanismos de defesa.

  • Analisar o uso que o cliente faz das estratégias adaptativas.


  • Planejamento 2: Ajudar o cliente a reconhecer os sentimentos relacionados à ansiedade e começar a lidar com seus problemas.

  • Plano de ações 2:

  • Mostrar-se disponível para ouvir e conversar com o cliente.

  • Estimular o cliente a reconhecer e expressar seus sentimentos, como por exemplo, chorar (tristeza), rir (medo, negação), praguejar (medo, raiva).

  • Ajudar o cliente a desenvolver a autopercepção dos comportamentos verbais e não-verbais.

  • Auxiliar esclarecendo o significado dos sentimentos/ações fornecendo feedback e confirmando seus significado com o cliente.

  • Reconhecer a ansiedade/medo. Não negar ou tranquilizar o cliente dizendo que tudo ficará bem. Deve se estimular o cliente a resolver seus problemas.

  • Fornecer informações precisas quanto à situação. Isso ajuda o cliente a reconhecer o que é real.

  • Controlar os fatores ambientais como iluminação irritante e tráfego externo ruidoso, que podem gerar confusão/estresse nos indivíduos.

  • Ajudar o cliente a utilizar a sua ansiedade para enfrentar a situação.


  • Quando houver estado de pânico:

  • Permanecer junto ao paciente e manter uma conduta tranquila e confiante.

  • Falar por meio de frases curtas e palavras simples.

  • Assegurar um ambiente acolhedor e consistente.

  • Estabelecer limites ao comportamento inadequado e ajudar o cliente a desenvolver mecanismos aceitáveis para lidar com a ansiedade.

  • Aumentar gradativamente  as atividades e interações interpessoais, à medida que a ansiedade diminui.

  • Ajudar o cliente  a enfocar e corrigir as interpretações catastróficas dos sintomas físicos.

  • Administrar ansiolíticos conforme prescrição e quando extremamente necessário.

  1. ADAPTAÇÃO PREJUDICADA


Relacionada à intolerância do cliente diante do estresse, evidenciada pela incapacidade de alcançar a sensação de controle ideal.

  • Planejamento 1: primeiramente avaliar o grau do prejuízo de adaptação do cliente.

  • Plano de ações 1:

  • O enfermeiro deve ouvir atentamente e pacientemente a descrição da percepção do cliente quanto à incapacidade ou relutância em adaptar-se à situações que estão ocorrendo no momento, sejam elas reais ou virtuais.

  • Investigar os sistemas de apoio que o cliente possui, ou já possuiu no passado, seja a família, comunidade ou grupos de trabalho, para identificar quais desses recursos podem ser utilizados para promover uma melhor adaptação do cliente à sua vida social, ou seja, promover um cuidado integrado juntamente com os envolvidos na vida desse cliente.


  • Planejamento 2:  identificar os fatores causadores ou contribuintes desse estresse.

  • Plano de ações 2:

  • Ouvir o relato do paciente quanto aos fatores que ele acredita, acarretar a situação do estresse, com ênfase no início, na duração, na presença ou na ausência de queixas físicas ou na retração social.

  • Rever as experiências de vida e as alterações de papéis junto com o cliente para determinar as habilidades de enfrentamento utilizadas.

  • Rever os registros e os recursos disponíveis para determinar as experiências atuais de vida (p.ex: prontuários médicos, declarações dos familiares, anotações de outros profissionais que já prestam assistência ao cliente). Nas situações de grande estresse físico e emocional, o cliente pode não ser capaz de avaliar precisamente os fatos que resultaram na condição atual, o que ocorre com frequência em clientes vítimas de ansiedade grave.


  • Planejamento 3: ajudar o cliente a lidar com seu estresse.

  • Plano de ações 3:

  • Organizar reuniões multi e interdisciplinares (juntamente com a família do cliente) para enfocar os fatores que contribuem para a adaptação prejudicada do cliente e planejar juntos a solução dos problemas.

  • Reconhecer os avanços que o cliente demonstrar na busca de seu autocontrole. Ouvir as expressões de sentimentos de censura, culpa e as respostas defensivas.

  • Assegurar um ambiente acessível que estimule a comunicação, de modo que a expressão dos sentimentos acerca da disfunção possa ser tratada realisticamente.

  • Utilizar as habilidades de comunicação terapêutica, através de uma escuta atenta e sensível, reconhecimento, silêncio, afirmações).

  • Discutir e reavaliar os recursos que foram úteis ao cliente para adaptar-se a alterações em outras situações de vida como por exemplo orientação vocacional, experiências profissionais, serviços de apoio psicossocial.

  • Desenvolver com o cliente um plano de ação que envolva outros profissionais e familiares para atender as necessidades imediatas do cliente como segurança física, higiene e suporte emocional. Essa medida estabelece um ponto de partida já direcionado para lidar com a situação atual, além de avançar com o plano e acompanhar os progressos.

  • Identificar e solucionar problemas com a frustração do cliente diante dos cuidados diários.

  • Envolver os familiares no planejamento de longo prazo das necessidades emocionais, psicológicas, físicas e sociais.


  1. COMUNICAÇÃO VERBAL PREJUDICADA


Relacionada ao estresse, evidenciada pela comunicação de difícil entendimento.

  • Planejamento 1: ajudar o cliente a estabelecer uma forma de comunicação para expressar suas necessidades, seus desejos, suas ideias e suas dúvidas.

  • Plano de ações 1:

  • Estabelecer relação com o cliente, ouvir atentamente e ficar atento à expressões verbais e não-verbais do cliente.

  • Manter contato visual , de preferência ao mesmo nível do cliente. Estar atento aos fatores que possam impedir o contato visual.

  • Simplificar a comunicação utilizando todos os meios de acesso à informações visuais, auditivos e cinestésicos.

  • Manter uma atitude calma e tranquila. Dar tempo suficiente para o cliente responder.

  • Determinar o significado das palavras do cliente e a congruência entre a comunicação e as mensagens não verbais.

  • Validar a comunicação não verbal, não fazer pressuposições.

  • Fornecer a orientação quanto à realidade respondendo com frases simples , diretas e sinceras.

  • Proporcionar estímulos ambientais de acordo com a necessidade para manter o contato com a realidade; ou reduzir os estímulos para atenuar a ansiedade, que pode agravar o problema.

  • Utilizar habilidades de confrontação, quando apropriadas, nos limites da relação estabelecida entre o enfermeiro e o cliente para esclarecer as discrepâncias entre comunicação verbal e não verbal.


  1. PROCESSOS DE PENSAMENTO PERTURBADOS

Relacionado às alterações decorrentes do estresse, evidenciado AP pensamento alterado ou não baseado na realidade.

  • Planejamento 1: avaliar o grau de disfunção.

  • Plano de ações:

  • Avaliar o estado mental desse cliente, se atentando para o grau de disfunção do pensamento, da memória da orientação quanto ao tempo, lugar, individualidade, do discernimento e do raciocínio.

  • Avaliar o alcance da atenção/ grau de distração e a capacidade de Omar decisões ou solucionar problemas.

  • Testar a capacidade de receber, enviar e interpretar adequadamente as informações que lhes são dadas.

  • Verificar se há existência de paranoia, ilusões ou alucinações.

  • Avaliar o grau de ansiedade do cliente diante de sua situação.

  • Ajudar o cliente a testar detelhadamente as funções específicas, quando for apropriado.


  • Planejamento 2: maximizar o nível funcional do pensamento do cliente.

  • Plano de ações 2:

  • Ajudar no tratamento das causas subjacentes que são a ansiedade grave e os distúrbios do sono causados por essa.

  • Realizar as avaliações do nível da consciência e da cognição , como por exemplo confusão, irritabilidade, alterações na capacidade de comunicar-se. O reconhecimento precoce das alterações facilita a realização de modificações proativas nos planos de cuidados.

  • Determinar os comportamentos que possam indicar a possibilidade de violência e tomar as medidas apropriadas.

  • Proporcionar medidas de segurança de acordo com a indicação.

  • Programar atividades estruturadas e períodos de descanso. Isso gera estimulação sem fadiga desnecessária.

  • Monitorar o regime terapêutico. Verificar se o médico está informando de todos os fármacos que o cliente utiliza, descrevendo possíveis interações/efeitos cumulativos.

  • Estimular a família / pessoas significativas a participarem do processo de reorientação e informação contínua .

  • Encaminhar para profissionais apropriados da área de reabilitação, como programas de recondicionamento cognitivo, terapias da fala, recursos psicossociais.


  • Planejamento 3: gerar um ambiente terapêutico e ajudar o cliente/ família a desenvolver estratégias de enfrentamento (principalmente quando a condição é irreversível).


  • Plano de ações 3:

  • Oferecer oportunidades para que os familiaresfaçam perguntas e obtenham informações.

  • Manter um ambiente agradável e tranquilo, além de abordar o cliente de forma lenta  calma.

  • Fornecer instruções simples utilizando frases curtas e de fácil compreensão.

  • Ouvir com respeito para transmitir interesse e valorização do cliente.

  • Manter um relacionamento e um ambiente voltados para realidade.

  • Apresentar a realidade concisa e sucintamente e não desafiar o cliente com pensamentos ilógicos.

  • Reduzir os estímulos provocativos, a crítica negativa,a argumentação e o confronto, para evitar a geração de respostas de fuga e ou enfrentamento.

  • Evitar atividades e comunicação forçadas.

  • Respeitar a individualidade e o espaço pessoal.

  • Proprocionar mais tempo para que o cliente responda às perguntas /comentários  e tome decisões simples.

  • Estimular a participação em atividades/grupos de ressocialização, caso estejam disponíveis.



  1. NEGAÇÃO INEFICAZ


Relacionada à intolerância ao estresse, evidenciada geralmente por gestos e comentários, do cliente,  de rejeição quando fala sobre os acontecimentos que geram sofrimento.


  • Planejamento1: ajudar o cliente a lidar adequadamente com a situação.

  • Plano de ações 1:

  • Estimular a expressão dos sentimentos , aceitando sem confronto a visão da situação por parte do cliente.

  • Estabelecer limites ao comportamento inadaptativo, para garantir a segurança do cliente.

  • Fornecer informações exatas, quando for apropriados, sem insistir para que o cliente aceite o que lhe foi apresentado.

  • Estimular o cliente a conversar com a família e amigos sobre seus problemas situacionais relacionado ao estresse.

  • Envolver o cliente em sessões de grupo.

  • Evitar concordar com afirmações/percepções inadequadas.

  • Fornecer feedback positivo às mudanças construtivas no sentido da independência para estimular a repetição do comportamento.

  1. RISCO DE VIOLÊNCIA DIRIGIDA A SI PRÓPRIO E À OUTRAS PESSOAS.

Relacionada às crises de ansiedade grave.

  • Planejamento 1: ajudar o cliente a aceitar a responsabilidade pelo comportamento impulsivo e pela violência potencial.

  • Plano de ações 1:

  • Determinar a motivação para o cliente mudar. As situações de crise podem gerar o desejo de mudar, mas requer uma intervenção terapêutica oportuna para sustentar os esforços.

  • Ajudar o cliente  a reconhecer que suas próprias ações podem ser respostas ao medo pessoal, à dependência ou ao sentimento de impotência.

  • Confrontar a tendência do cliente de minimizar a situação/comportamento.

  • Identificar os fatores (sentimentos e acontecimentos) envolvidos na geração do comportamento violento.

  • Conversar sobre o impacto do comportamento nas demais pessoas/consequências dos seus atos.

  • Reconhecer a realidade do suicídio ou homicídio como uma opção.conversar sobre as consequências das ações , caso elas viessem a deixar de ser apenas uma intenção. Perguntar como isso ajudaria o cliente a resolver seus problemas.

  • Aceitar a agressividade do cliente sem reagir emocionalmente. Fazer com que o cliente saiba que a equipe estará disponível para ajudá-lo a manter o controle.


  • Planejamento 2: ajudar o cliente a controlar a sua agressividade.

  • Plano de ações 2:

  • Estabelecer um acordo com o cliente com relação à sua segurança pessoal/ à segurança de outras pessoas.

  • Dar ao cliente o mais amplo controle possível, levando em consideração as limitações da situação específica.

  • Ajudar o cliente a diferenciar entre realidade e alucinações/ilusões.

  • Abordar o cliente de forma positiva, agindo como se ele tivesse controle e fosse responsável pelo seu próprio comportamento. Contudo lembre-se de que o cliente pode não ter controle, especialmente sob influência de substâncias psicoativas.

  • Manter distância e não tocar no cliente quando a situação indica que ele não toleraria essa proximidade.

  • Permanecer calmo e estabelecer firmemente os limites  ao comportamento inadequado.

  • Orientar o cliente a permanecer no campo de visão da equipe.

  • Monitorar a ocorrência de interações farmacológicas possíveis e dos efeitos cumulativos do regime terapêutico no organismo (anticonvulsivantes/antidepressivos).

  • Administrar os medicamentos prescritos como ansiolíticos e antipsicóticos, tendo cuidado de não medicalizar em excesso o cliente.


  • Planejamento 3:  ajudar o cliente/ família a corrigir/lidar com a situação presente.

  • Plano de ações 3:

  • Trabalhar em conjunto para realizar as intervenções com as pessoas envolvidas , de acordo com a idade, os relacionamentos, etc.

  • Manter uma atitude tranquila, prática e imparcial. Isso atenua a resposta defensiva.

  • Se houver risco grave de homicídio , notificar as vítimas potenciais, de acordo com as diretrizes legais.

  • Conversar sobre a situação com a pessoa que sofreu o abuso ou a violência, fornecendo as informações exatas sobre as opções e ações que podem ser tomadas.

  • Ajudar o indivíduo a entender que raiva e sentimentos de vingança são apropriados à situação e precisam ser expressos, mas não concretizados.


  1. PADRÃO DE SONO PERTURBADO

Relacionada ao estresse gerado pela ansiedade, evidenciado por distúrbios ou inexistência de sono.


  • Planejamento 1: Avaliar o padrão e a disfunção do sono.

  • Plano de ações 1:

  • Observar ou obter feedback do cliente/ família sobre o horário habitual de dormir, os rituais/rotinas, o número de horas de sono, a hora em que acorda e as necessidades do ambiente, para determinar o padrão de sono habitual e fornecer dados comparativos.

  • Determinar as expectativas do cliente/família quanto o que é sono adequado.

  • Ouvir as queixas subjetivas referentes à qualidade do sono.

  • Observar sinais físicos de fadiga (p ex agitação, tremores das mãos, fala arrastada).

  • Elaborar uma tabela cronológica para determinar o ritmo de desempenho máximo.


  • Planejamento 2: ajudar o cliente a estabelecer padrões de sono e repouso adequados.

  • Plano de ações 2:

  • Recomendar a limitação da ingestão de alimentos ricos em açúcares ou cafeína antes de dormir.

  • Recomendar que o cliente experimente alguns recursos para facilitar o sono como banhos quentes, ouvir sons relaxantes, massagens, dentre outras alternativas.

  • Administrar cautelosamente barbitúricos ou outros fármacos prescritos para dormir. A utilização desses medicamentos deve ser realizada de forma cautelosa, e quando extremamente necessário pois estudos comprovaram que essa classe de fármacos em excesso provocam distúrbios de sono de rebote.

  • Desenvolver programas comportamentais para a insônia.

- estabelecer rotinas para deitar-se e acordar.

- procurar ter pensamentos relaxantes quando está na cama.

- não tirar sonecas durante o dia.

- limitar o sono a 7hrs por dia, dentre outras medidas.


PROMOÇÃO DO BEM-ESTAR

A promoção do bem-estar é de muita relevância em toda as etapas do cuidado de todos os sinais e sintomas para um atendimento mais humanizado e integral.

Essa promoção de bem-estar pode ser alcançada através de uma boa relação profissional cliente, somado à um ambiente acolhedor, além de comportamentos éticos com relação ao cliente e sua família.


PROGNÓSTICO

O prognóstico para esse tipo de paciente é de longo prazo, pois as terapias envolvidas, principalmente as relacionadas à fatores comportamentais são um processo de paciência, persistência e dedicação, pois comportamentos não se alteram de uma hora para outra, e o paciente muitas vezes mostra reicidivas das crises ansiosas.

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Francisco Hélio Oliveira Júnior <chico.heliojr@gmail.com>
Data: 19 de setembro de 2014 23:47
Assunto: SAE- PACIENTE COM ANSIEDADE GRAVE
Para: Diego da Rosa Leal <darosaleal.diego@gmail.com>


Professor Diego

Estou enviando a sistematização de assistência de enfermagem, dirigida à um paciente portador de ansiedade grave, conforme Tatiana determinou para ser realizado.
Abraços.



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Seu irmão em Cristo, nosso Senhor.
DIEGO DA ROSA LEAL
Enfermeiro - COREN ID 98607