Encaminhando
A IMPLANTAÇÃO DO ESTUDO DE CASO EM PACIENTES PSIQUIÁTRICOS NAS UNIDADES BÁSICAS
Embora, a atenção básica tenha conquistado espaço privilegiado nas intervenções de saúde mental devido à possibilidade que oferece de superar o modelo psiquiátrico, ainda está ativo a existência de exclusão de grupos de saúde mental, mostrado pelo uso de benzodiazepínicos com uso crônico sem acompanhamento sistemático por parte da equipe de saúde; pouca procura de serviços substitutivos como os do centro de atenção psicossocial-CAPS; elevados casos de transtorno mental nas famílias dos pacientes, assim como de internações psiquiátricas, muitas das quais, involuntárias( DIMENSTEIN, 2005). Assim é perceptível como o sistema de saúde pública dentro da estratégia de saúde da família precisa de mudança, dando aos usuários do sistema, acessibilidade, que deveriam ser classificados dentro do sistema de estratégia de saúde da família como um programa igualitário, como os mesmos requisitos de dedicação dos outros programas, tanto dos profissionais quanto dos órgãos gestores.Por outro lado, sua importância se vê diante das diversas circunstâncias intrínsecas onde o paciente tende a envolver na maioria das vezes a família que não sabe lhe dar com a situação, ou o grau de periculosidade oferecido à sociedade ou a si próprio (suicídio). A importância de agregar esses grupos, faz se necessário não só pra que haja humanização, mas para que o modelo de estratégia de saúde da família, trace metas importantes e tangíveis ao cuidado destes paciente, como também seja um acessor importante aos outros órgãos específicos à saúde mental, CAPS, que fazem parte do ciclo da comunidade e como tal precisa ser inserido dentro do cuidado e das estratégias de saúde da família, como fonte de alimentação para o banco de dados e melhoria do funcionamento dos mecanismos de atendimento a à esses pacentes . A importância da classificação e dedicação aos pacientes psiquiátricos é um norte que trará uma revolução no modo de perceber, promover e inseri-lo na sociedade de maneira digna dos seus direitos, como também um mediador importante pela sua proximidade ao paciente, e seu acesso direto ao âmbito destes, através dos agentes comunitários de saúde, enfermeiros e médicos.
Referências bibliográficas:
Dimenstein, Demanda em saúde mental em unidades de saúde da família, Revista periódicos eletrônicos em psicologia, Rio Grande do Norte, novembro 2005.
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