De: Maria Luíza Costa <marialuizabcg@gmail.com>
Data: 19 de setembro de 2014 13:03
Assunto: SAE de Violência Familiar
Para: Diego da Rosa Leal <darosaleal.diego@gmail.com>
SAE – Violência Familiar
Diagnóstico relacionado ao agressor
Risco (real) de violência dirigida a outras pessoas relacionado a distúrbios de personalidade evidenciado por história de violência contra outras pessoas.
ü Planejamento: Identificar os fatores causadores/contribuintes.
§ Entrevistar os familiares, amigos, colegas de trabalho e etc, para ter uma percepção da situação e traçar os problemas, preocupações e prioridades.
§ Avaliar o relacionamento do individuo com outras pessoas que estão ao seu redor.
§ Verificar se há possibilidade de utilização de recursos para que a família seja incluída no processo terapêutico.
ü Planejamento: Determinar a história de violência vivida pelo paciente.
§ Observar/identificar se o indivíduo possui comportamento anti-social.
§ Perceber se o cliente praticou os atos de violência através de forma física, verbal ou indireta.
§ Verificar a percepção do cliente quanto a situação de violência (história de violência).
§ Perceber a linguagem verbal e corporal do cliente que indiquem posturas ameaçadora, agressiva, rígida ou hiperativa.
§ Identificar comportamento suicida, impulsividade, disponibilidade e/ou posse de arma.
§ Identificar a existência de problemas neurológicos, disfunção cognitiva, história de abuso infantil, presença de violência familiar, complicações/anormalidades pré-natais e perinatais, história de uso abusivo de substâncias psicoativas, sintomatologia psicótica, etc.
ü Planejamento: Ajudar o cliente a prevenir novos episódios de violência.
§ Ouvir o cliente atentamente.
§ Caso haja justificação do ato de violência ou reclamação, elencar junto ao paciente uma lista de problemas e situações desagradáveis para que possam ser conhecidas e solucionadas.
§ Realizar feedback para que o paciente reflita sobre as conseqüências do ato de violência.
§ Ajudar o cliente a expressar seus sentimentos de forma a não atingir mais outras pessoas.
§ Inserir a família no processo terapêutico, deixando-a informada sobre sua importância no processo de evitar novos episódios de violência.
§ Inserir o individuo em grupos terapêuticos, para que aprenda a lidar em grupo com suas percepções/seus sentimentos que desencadeiam violência e compartilhe experiências e vivências.
§ Sugerir ao cliente que faça treinamento de assertividade, para ligar com a agressividade.
§ Realizar e ensinar técnicas de relaxamento para ajudar o cliente a lidar com o estresse e a ansiedade.
Seu irmão em Cristo, nosso Senhor.
DIEGO DA ROSA LEAL
Enfermeiro - COREN ID 98607
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